quarta-feira, 15 de julho de 2009

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segunda-feira, 13 de julho de 2009

50% de razão + 50% de emoção
cada qual a esticar para o seu lado

o percento é uma medida pequena para mim.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Sempre detestei círculos.
A forma perfeita que anda e anda sem parar, que regressa à casa de partida sem lhe ser permitida transvia ou paragem.
O irónico destas afirmações absolutas, que assumimos para nós mesmos, é que introspectivamente de absoluto têm pouco. Na verdade a vida é circular. Se calhar não circularmente perfeita, mas em espiral. Começa na casa de partida mas na sua aproximação à volta completa estabelece um paralelo à afirmação absoluta inicial.
O círculo não é perfeito, mas a forma quase perfeita do movimento em espiral faz-nos avançar lentamente. A aproximação à afirmação absoluta inicial significa na sua espiral uma evolução, um avanço em relação a algo.
E se eu não acredito em afirmações absolutas, acredito que há situações em que o cepticismo deve ser posto de lado. A espiral em movimento lento deve ser celebrada. A aproximação à casa de partida aceite e estabelecida com novos parâmetros.
Detesto círculos mas o movimento circular está presente. O que ainda não consegui perceber é se este movimento será melhor ou pior do que algum em linha recta. Na próxima volta tentarei saber.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Converso sem censura
Fico sem saliva
Rebolo de insónia
Rio e sorrio
Choro muito, demais
Assumo a verdade de mim a quem não me aponta o dedo
Sigo vontades
Não suporto consequências

Menosprezei todos os que me rodeiam.
Entrego-me, fazem-me sentir tudo, tudo de maneira mais fácil. Afinal é tudo tão lógico!
Queria ser tola, queria ser ignorante, básica. Afinal é tudo tão lógico!
A importância cresce e assume-se no meu peito. O novo e o adquirido convivem em intensidades que não me deixam respirar. Mas às vezes é tão bom suster a respiração... põe-nos tontas.
Queria ser tola.
Queria encontrar o meu oxigénio.
Afinal é tudo tão lógico?
Com tanta distância, surge-me a vontade de escrever qualquer coisa neste espaço moribundo...
A preguiça dos dedos apoderou-se de mim durante meses, a preguiça do corpo foi muito maior. A cabeça seguiu caminhos inversos e divagou por mundos estranhos para mim, avançou e mostrou-me que não sou quem eu sou, que somos seres em continuo movimento e evolução ou desevolução.
Procuro um foco, encontro vários. Tenho poder, tenho vontades, tenho caminhos a percorrer, aceitando desde já como ensinamento superior nestes meses de preguiça, que sou falível, que muitas das minhas palavras são mudas mas que as posso dizer.
Sou cansativa e cansaço apurado... são fases. Se o que espero se concretizar serei amanhã um ser novo e melhor. Procuro um foco, procuro uma luz, um caminho quente que me faça avançar.