terça-feira, 22 de julho de 2008

Vi isto num blog alheio e não resisti...



E depois vi isto.
Por saber que gostas... Jolitas esta é para ti.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Lembro-me de momentos bons;
Lembro-me de abraços apertados antes da distância de 15 dias, quando contamos para o presente de alguém;
Lembro-me de cigarros fumados no meio de palavras avidamente lançadas;
Lembro-me da permissão tabagista de não fumadores, em conversas tardias, em carros alheios;
Lembro-me de lágrimas , de ideias, sentimentos e emoções encaixadas bem fundo, soltas pelos copos em excesso;
Lembro-me do que pensamos e deixamos de pensar em relação aos outros, quando intencional e egoísticamente nos recusamos a olhar para nós;
Lembro-me de soluções sugeridas e convictamente ponderadas para solucionar a vida de outros, quando a nossa é um novelo;
Lembro-me de palavras fáceis e acções dificeis;
Lembro-me de todos aqueles que contaram e deixaram um pouco de si no meu ser;
Lembro-me do crescimento que doí, mas compensa quando nos reconhecemos enquanto pessoa melhor;
Lembro-me disto, de muito mais e de outras coisas que já esqueci.
A diferença é que agora a memória me sabe bem.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Guardando a devida distância das comparações:
Às vezes sinto-me como o Pollock , no filme homónimo. Desesperadamente em busca da ideia/feito original, a pedalar numa bicicleta desequilibrada...com duas grades de cerveja dependuradas no guiador.
À falta da ideia e da bicicleta, vão-me ficando as cervejas. E já não é nada mau...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Nostalgias...

Chegamos a um patamar em que temos o que reclamámos desde os 16 anos. Carta, carro, casa, relações mais ou menos conseguidas, noitadas quanto baste, álcool e drogas que a vontade maior ou menor nos leva a consumir, a liberdade que tanto desejámos de andar por aí sem prestar contas a ninguém, um conhecimento que julgamos maior e crescente. Podemos optar, optamos.
A consciência manipulada leva-nos a cair em maiores ou menores prazeres, em momentos mais ou menos ponderados. Construimos pedra a pedra o que queremos que seja a nossa vida, para concretizarmos uma ideia que nos continua romanticamente a fascinar : Eu sou... o que sempre quis ou o que não quis e sou é ainda melhor!
Queremos reconhecimento, sucesso profissional e pessoal, viver muito e bem... paz. Alguns começam a pensar em perpetuar a sua presença, em partilhas extremas e generosas, em deixarem de ser o centro da sua própria vida para se centrarem em outras vidas que chegam à sua. Outros pensam nisso arduamente e sentem ser o seu destino.
Olhamos para essa ideia que tínhamos de nós próprios, olhamos para aquilo que achávamos convictamente ter quando chegássemos aos 30 anos da alta segurança dos nossos 16 anos, e tudo é diferente... Mas não faz mal!
Continuamos a caminhar em busca dessa ideia , em busca dos objectivos que delineámos e que obviamente vamos atingir! Se não hoje, amanhã.

Como a nostalgia se apodera daqueles que atingem a década dos 30, aqui fica um link, que muito gozo me deu explorar.
Mistério Juvenil
Estou possuída pelo espírito anti Tsé...
Quero fazer, fazer, fazer...
E o pior de tudo é que já comecei.