sexta-feira, 18 de julho de 2008

Lembro-me de momentos bons;
Lembro-me de abraços apertados antes da distância de 15 dias, quando contamos para o presente de alguém;
Lembro-me de cigarros fumados no meio de palavras avidamente lançadas;
Lembro-me da permissão tabagista de não fumadores, em conversas tardias, em carros alheios;
Lembro-me de lágrimas , de ideias, sentimentos e emoções encaixadas bem fundo, soltas pelos copos em excesso;
Lembro-me do que pensamos e deixamos de pensar em relação aos outros, quando intencional e egoísticamente nos recusamos a olhar para nós;
Lembro-me de soluções sugeridas e convictamente ponderadas para solucionar a vida de outros, quando a nossa é um novelo;
Lembro-me de palavras fáceis e acções dificeis;
Lembro-me de todos aqueles que contaram e deixaram um pouco de si no meu ser;
Lembro-me do crescimento que doí, mas compensa quando nos reconhecemos enquanto pessoa melhor;
Lembro-me disto, de muito mais e de outras coisas que já esqueci.
A diferença é que agora a memória me sabe bem.

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