sexta-feira, 26 de novembro de 2010

amanhã começo a fazer jogging.
só paro na próxima maratona.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

fait divers

Sábado andava pela rua, curtindo a folga e o sol na cara.
Olhava as montras e ensaiava desejos de aquisição.
Um encontrão. Um arranhão no corpo.

Hoje, ao fim de dois dias
"ainda penso nisto tudo"

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

História do brinquedo

O brinquedo é mais do que apenas um objecto para a criança se distrair e se divertir. Os brinquedos sempre estiveram presentes na sociedade.Havia uma limitação em termos de materiais utilizados, de renovação e aquisição de novos mas a imaginação humana permitiu ultrapassar este ponto.
As bonecas eram relativamente comuns no século passado, no entanto eram feitas de pano. As bonecas de porcelana eram artigos reservados a famílias ricas.
Neste século a produção em série acabou por ser utilizada nos brinquedos, fazendo por isso com que o mercado de brinquedos aumentasse significativamente e tornando possível a quase qualquer pessoa possuir diversos brinquedos ao longo da vida.
Há quem defenda que o difícil acesso a brinquedos permitia que a criança desenvolvesse a sua capacidade criativa, que imprimisse valor e cuidado na manutenção dos brinquedos.
Com o consumismo e com a sociedade capitalista contemporânea, os brinquedos sucedem-se nas mãos das crianças e adultos.Tornou-se fácil substituir e brincar com novos brinquedos que entram no mercado diariamente. Qualquer objecto partido ou estragado não é tornado único e cuidado, é substituído por um novo que corresponderá melhor à velocidade dos tempos.
O sentido lúdico do Homem é alterado pela história, tecnologia e sociedade. A nós crianças e adultos resta-nos acompanhar o presente para não nos afundarmos na nostalgia do passado.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Billie Holiday - "i´ll be seeing you"

I'll be seeing you
In all the old familiar places
That this heart of mine embraces
All day through.

In that small cafe;
The park across the way;
The children's carousel;
The chestnut trees;
The wishin' well.

I'll be seeing you
In every lovely summer's day;
In every thing that's light and gay.
I'll always think of you that way.

I'll find you
In the morning sun
And when the night is new.
I'll be looking at the moon,
But I'll be seeing you.

I'll be seeing you
In every lovely summer's day;
In every thing that's light and gay.
I'll always think of you that way.

I'll find you
In the morning sun
And when the night is new.
I'll be looking at the moon,
But I'll be seeing you.

domingo, 3 de outubro de 2010

Que falta de imaginação! ter que visualizar o fim para caminhar para o meio

quarta-feira, 31 de março de 2010

Matemáticas

O 4 que quer ser 1, encosta-se na parede e vê o 3 e o 2 a passarem rumo ao 8.
Enquanto isto o 2 persegue o 1 sem nunca o conseguir alcançar.
Moral: mais vale estar encostado a ver passar, do que o esforço contínuo de alcançar uma impossibilidade.
E um dia bate na porta.
Salto do sofá e abro com um sorriso nos lábios, sorriso de músculos soltos, sem dores nem esforços.
Abraço e corro para onde possa descansar.
Não penso.
Aninho-me nos braços com a cabeça vazia e o corpo mole e desarmado.
Paz.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Pensar

A vontade de escrever cresce dentro de mim, pena não ser uma vontade funcional e utilitária.
Tenho tantas coisas para dizer e os dedos perros. A voz não conta. Sai directa, cuspida do coração. Adoro pensar tendo por intermediário o meu corpo mais completo. Sentir as ideias descerem da cabeça até à boca e recuarem para a garganta, passarem o pescoço, ombros e braços, os tendões a esticarem pelo cansaço de pensar através das letras reflectidas no teclado do meu computador. O pensamento em teclado é pensamento duplo. Pensamento construído e consistente.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Hoje é assim

Hoje tenho uma imensa vontade de criar, de querer, de fazer, de mostrar.
Hoje tenho a cabeça funcional, com objectos pontiagudos que viajam velozmente em espiral.
Hoje posso ser tudo, posso ter tudo, com toda a certeza serei.
Hoje quero mais, quero crescer, quero tudo, quero muito.
Hoje em ascendência positiva tudo farei para manter o movimento sem me desiquilibrar.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Aqui à beira, no dia três, a ansiedade cresce em mim soprada a hélio, elevando-se até junto do sol caindo em ricochete sobre a minha pele.
No dia três da minha recuperação, pensava ter amenizado os danos de meses de intensa transformação. Convictamente tinha arrumado a paranóia na gaveta e esperava como objecto apático, que um renascimento iluminado surgisse dentro de mim.
Aqui neste dia três, as lágrimas quentes enrolam-se na parte de trás dos meus olhos contendo-se em ditadura, para não rolarem pelas duas colinas e caírem geladas no chão.
Aqui no dia três detesto a humanidade, tenho vontade de explodir todo este peso que me imobiliza, de vomitar as entranhas de forma a que não seja possível construí-las e encaixa-las de novo na sua estante.
Aqui no dia três irrito-me contidamente e engulo em tragos largos e dolorosos palavras e desabafos.
Aqui no dia três espero pelo dia 10.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

CTRL+X

segunda-feira, 13 de julho de 2009

50% de razão + 50% de emoção
cada qual a esticar para o seu lado

o percento é uma medida pequena para mim.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Sempre detestei círculos.
A forma perfeita que anda e anda sem parar, que regressa à casa de partida sem lhe ser permitida transvia ou paragem.
O irónico destas afirmações absolutas, que assumimos para nós mesmos, é que introspectivamente de absoluto têm pouco. Na verdade a vida é circular. Se calhar não circularmente perfeita, mas em espiral. Começa na casa de partida mas na sua aproximação à volta completa estabelece um paralelo à afirmação absoluta inicial.
O círculo não é perfeito, mas a forma quase perfeita do movimento em espiral faz-nos avançar lentamente. A aproximação à afirmação absoluta inicial significa na sua espiral uma evolução, um avanço em relação a algo.
E se eu não acredito em afirmações absolutas, acredito que há situações em que o cepticismo deve ser posto de lado. A espiral em movimento lento deve ser celebrada. A aproximação à casa de partida aceite e estabelecida com novos parâmetros.
Detesto círculos mas o movimento circular está presente. O que ainda não consegui perceber é se este movimento será melhor ou pior do que algum em linha recta. Na próxima volta tentarei saber.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Converso sem censura
Fico sem saliva
Rebolo de insónia
Rio e sorrio
Choro muito, demais
Assumo a verdade de mim a quem não me aponta o dedo
Sigo vontades
Não suporto consequências

Menosprezei todos os que me rodeiam.
Entrego-me, fazem-me sentir tudo, tudo de maneira mais fácil. Afinal é tudo tão lógico!
Queria ser tola, queria ser ignorante, básica. Afinal é tudo tão lógico!
A importância cresce e assume-se no meu peito. O novo e o adquirido convivem em intensidades que não me deixam respirar. Mas às vezes é tão bom suster a respiração... põe-nos tontas.
Queria ser tola.
Queria encontrar o meu oxigénio.
Afinal é tudo tão lógico?
Com tanta distância, surge-me a vontade de escrever qualquer coisa neste espaço moribundo...
A preguiça dos dedos apoderou-se de mim durante meses, a preguiça do corpo foi muito maior. A cabeça seguiu caminhos inversos e divagou por mundos estranhos para mim, avançou e mostrou-me que não sou quem eu sou, que somos seres em continuo movimento e evolução ou desevolução.
Procuro um foco, encontro vários. Tenho poder, tenho vontades, tenho caminhos a percorrer, aceitando desde já como ensinamento superior nestes meses de preguiça, que sou falível, que muitas das minhas palavras são mudas mas que as posso dizer.
Sou cansativa e cansaço apurado... são fases. Se o que espero se concretizar serei amanhã um ser novo e melhor. Procuro um foco, procuro uma luz, um caminho quente que me faça avançar.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Oportunidade e escolha

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Somos oportunidade.
Soma do que resolvemos agarrar e do que resolvemos deixar passar intencional ou apaticamente.
O truque nesta matemática, para a fluidez q.b., será a convicção. Convicção na forma como abraçamos a oportunidade, como a deixamos desvanecer ou como a deixamos perseguir-nos em sombra nunca coincidente.
Sistematização. Tópicos. Objectivos. Diagrama. Causa/consequência. Em lista corrida ou folha de excel.
Simples.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Eu e mais eu

Estou longe, tão longe.
Muda e pensativa, ponderada e encostada àquilo que a vida trouxe e que eu não deixo ir embora.
Os dias que passam não são inúteis. Confirmam ideias num minuto e na hora seguinte alargam o sonho para caminhos difíceis, para trilhos estreitos que não me apetece percorrer ou apetece?
Desejo ser estrela e individuo incógnito. Habilidade pura, talento raro e fruto de trabalho e persistência. Loucura e ponderação. Sou Ping pong infinito, zumbido permanente, imitação de marca.
Amanhã serei melhor.

domingo, 2 de novembro de 2008

Sinto que tenho algo a dizer...
Mas não me recordo o quê...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O Outono traz-me mudança.
As folhas, o vento, o vontade de ficar dentro de casa, a chuva que já vai caindo, os dias de sol em que apetece um agasalho, incentivam uma introspecção e ponderação.
Para mim a mudança verdadeira é interna, e só no Outono verdadeiramente eficaz. Convicta, absoluta e crente de que é para ficar. Em breve tudo fará sentido, tudo será completo e cheio. As perdas, absolutas. A liberdade, imensa. O orgulho de ser, infinito.
Hoje enche-se-me o peito de esperança, um nervoso miudinho percorre-me as mãos e os dentes, a ansiedade é boa, os planos claros e as projecções infaliveis.

Lembro-me estúpida e obviamente da música do Sergio Godinho, Hoje é o primeiro dia...

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Do Histórico

The end...
Adoro ler estas palavras, adoro vê-las estampadas numa tela, adoro começar um livro lendo primeiramente a última página, adoro história e histórias.
Gosto de silêncios definidos, naturais e confortáveis, detesto palavras vazias. Gosto de planos e planificações.
Gosto da memória, de organizar tópicos e factos, de faze-los coincidir, de arranjar explicações e resolver puzzles sem mexer um único dedo.
Gosto de ouvir, de ligar e religar , de achar que tudo acontece por uma lógica superior muito muito lógica.
Gosto de relembrar, de pensar no que sei, gosto da Internet por me esclarecer imediatamente o que penso já apagado.
Gosto de remexer papeis e cadernos velhos, reler declarações sinceras, laços marcado por uma esferográfica, lições que já esqueci.

Tenho-me lembrado muito de uma Professora, que além da história nos ensinou muito a ser gente e a gostar de finais mais ou menos felizes.

Do Domingo

Passei parte do domingo com as mãos na religião.
Pinto Cristo, na cruz. Anjos que o rodeiam, almas atormentadas que choram a sua dor e partida eminente.
Uma cena pintada, pinto em automático. Pintar em automático faz-me bem, por vezes. Faz com que canse os braços, com que esteja dedicada ao pormenor, com que estique a minha paciência.
Enquanto pinto em automático, a minha cabeça vagueia, penso longamente, tão longamente quanto a devoção que entrego aos pincéis finos e precisos. O pensamento viaja, a cabeça anda às voltas até doer, tomo decisões. Decisões para a vida! Julgo eu...
Amanhã pintarei em automático, mas deixo a religião de lado. O automatismo será dedicado às paredes velhas de uma casa que se quer nova.

domingo, 28 de setembro de 2008

Da Preguiça

Domingo é o meu dia! É o dia mais tseniano da semana, sem qualquer dúvida.
Levantar tarde e ler os jornais do fim de semana com um dia de atraso; um pequeno almoço almoçarado; família em tempo lento com muita presença e poucas palavras; futebol e programas próprios para o tico e o teco que sobrevivem no meu cérebro após o fim de semana ,que se quer intenso.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

AAAAAAAHHHHH
AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Escuto
Escuto, atentamente.
Relevo e revelo as minhas importâncias.
A partilha preenche o meu ser, empurrando os pesos para um canto, arrumando a casa com pormenor e devoção.
Fico quase arrumada, quase. Falta cuspir as sementes que perduram que, teimosamente teimam em ficar em pendência, fazendo-me ter a certeza de que mais cedo ou mais tarde em plena metamorfose aparecem em caules e egoisticamente me preenchem de novo, deixando-me muda e surda.
Gostava de conseguir gritar, de libertar a voz e a palavra que me parece sempre tão enrolada.

Sinto-me pairar, leve, levezinha.
A loucura invade-me o corpo num formigueiro crescente.
O excesso é por vezes tão lógico e a lógica tão passageira...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Depois da retirada cá estamos de volta ao nosso associativismo. O Clube Tsé retomará funções, não tão produtivas como nas suas fundações mas, faremos o esforço, assumiremos o compromisso ténue de que, por aqui iremos dando noticias dos nosso pensamentos surgidos na quietude dos corpos e no turbilhão da mente.
Para comemorar o regresso, hoje iniciaremos esta época pós férias com uma infiltração nos campos de outros associados, mais activos no inicio deste mês de Setembro.
Seremos todos camaradas durante três dias. Esperamos que seja um bom regresso às terras da Atalaia.

domingo, 10 de agosto de 2008

Sinto-me estrangeira no meu País. E é bom.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Con-tempo

Gosto de ti

Con-tempo

Hoje vou dar banho ao cão

domingo, 3 de agosto de 2008

Encontros improváveis, excursões surpreendentes, despedidas e saudades.
Corpos livres e bronzeados, risos soltos e presenças reatadas.
Dias longos, ressacas prolongadas, concertos gratuitos.
Espaços respiráveis, noites semanais de convívio e folia.
A vontade desassossegada de encontrar, de fazer, de prolongar o estar, só porque sim.
O acontecer sem combinação prévia, o ir por não apetecer dizer não.
A preguiça de pensar, a (in)consciência, a liberdade aparente.
Os programas que se multiplicam e nos intervalos ... algum trabalho.
Não gosto do calor, mas gosto de Agosto na cidade.